Bebê de 11 meses sofre traumatismo craniano e mãe é presa por furto e maus-tratos em Simonésia
08/09/2025
(Foto: Reprodução) Mulher é presa por furto e maus-tratos em Simonésia
Uma mulher de 30 anos foi presa em flagrante nesse domingo (7) em Simonésia, na Zona da Mata mineira, pelos crimes de maus-tratos e furto. O caso ganhou repercussão na cidade depois que a filha dela, uma bebê de 11 meses, precisou ser internada inconsciente no Hospital Municipal com traumatismo craniano.
De acordo com a Polícia Militar, a ocorrência começou após o Conselho Tutelar acionar a corporação para acompanhar o atendimento da criança. Testemunhas relataram que a mãe estava embriagada e, durante uma discussão com um homem, deixou a filha cair no chão. O impacto fez com que a bebê ficasse desacordada.
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Uma pessoa que passava pelo local prestou os primeiros socorros e levou a criança até o hospital. Posteriormente, por causa da gravidade do quadro, a bebê foi transferida para Manhuaçu, onde recebe acompanhamento médico especializado. A pedido do Conselho Tutelar, ela está sob os cuidados da tia materna.
Enquanto a situação era registrada, uma mulher de 38 anos procurou os policiais relatando que havia deixado seu celular dentro do carro e que o aparelho havia desaparecido. Ela contou que a suspeita havia entrado no veículo durante o socorro à filha.
Os militares perceberam que a mulher portava um celular com capa vermelha, semelhante ao descrito pela vítima. Questionada, ela negou estar com o aparelho. No entanto, imagens das câmeras de monitoramento do quartel flagraram a suspeita manuseando o telefone. Pouco depois, ao pedir para usar o banheiro, ela retornou sem o celular.
Confrontada com as provas, a mulher acabou confessando o crime e revelou que havia escondido o aparelho atrás da pia do banheiro para tentar ocultar a evidência. O objeto foi localizado e devolvido à proprietária.
A mãe da bebê foi levada à Delegacia de Polícia Civil de Manhuaçu, onde vai responder por maus-tratos e furto. Já a criança segue em observação médica, e o Conselho Tutelar acompanha o caso para definir medidas de proteção.
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